Nova Tributação de Investimentos e a Necessidade de Internacionalização Patrimonial
- TRUNK CAPITAL
- 16 de jun.
- 3 min de leitura
Assista a nossa entrevista para a Rádio Agro Hoje
O cenário tributário brasileiro está passando por uma transformação profunda. Com a publicação da Medida Provisória nº 1.303/2025 e o Decreto nº 12.499/2025, o governo federal sinaliza uma nova era para o investidor nacional. Essas mudanças tornam urgente a reflexão sobre alternativas internacionais para proteção, sucessão e diversificação de patrimônio.
Por que considerar investimentos internacionais agora?
As recentes alterações promovidas pela MP 1.303/2025 acabaram com diversas isenções que o investidor brasileiro vinha usufruindo há anos. A partir de 2026, teremos uma tributação unificada de 17,5% para quase todos os ativos de renda fixa e variável. LCI, LCA, FIIs, Fiagros e até dividendos de criptomoedas passam a ser tributados.
Além disso, o aumento do IOF em operações de crédito e câmbio impacta diretamente pequenos empresários, produtores rurais e investidores de longo prazo. Diante desse novo cenário, os investimentos internacionais aparecem como uma alternativa viável para quem busca segurança, diversificação e proteção contra os riscos tributários locais.
Proteção patrimonial com seguros internacionais
Uma das soluções mais acessíveis e eficazes para proteger o patrimônio é a contratação de seguros de vida internacionais. Esses produtos permitem a formação de reservas em moedas fortes como dólar ou euro, com liquidez imediata em caso de falecimento.
Além disso, os segurados podem escolher beneficiários que não estejam sob a jurisdição brasileira, o que traz flexibilidade e segurança em processos sucessórios. Outro benefício é a blindagem jurídica: muitos desses seguros oferecem proteção contra bloqueios judiciais no Brasil e disputas familiares, funcionando como um instrumento de proteção patrimonial de longo prazo.
Sucessão patrimonial com trusts e estruturas globais
Para famílias com maior volume de ativos, trusts e fundações internacionais são soluções consolidadas para organização e proteção do patrimônio. Essas estruturas dispensam a necessidade de inventário, tanto no Brasil quanto no exterior, acelerando o processo sucessório.
Elas também permitem ao instituidor definir regras claras de divisão, contemplando herdeiros em situações complexas. Além da segurança jurídica, há vantagens em termos de redução de custos, prazos e exposição pública, pois o patrimônio não passa por processos de inventário abertos ao público.
Investimentos com maior previsibilidade tributária
Ao optar por alocações internacionais, o investidor brasileiro passa a contar com regimes tributários mais estáveis e previsíveis. Países como os Estados Unidos, por exemplo, oferecem isenção de imposto para não residentes em ativos como ETFs, ações e títulos de dívida.
Além disso, há a possibilidade de utilizar estruturas como offshores e fundos internacionais para otimizar a eficiência tributária e ampliar o leque de oportunidades de investimento. Essa previsibilidade é fundamental, especialmente em momentos de instabilidade fiscal e regulatória no Brasil.
Diversificação geográfica e setorial
Outro grande benefício da internacionalização é a diversificação. Investir no exterior permite acesso a setores econômicos ainda incipientes ou inexistentes no Brasil, como tecnologia de ponta, biotecnologia, inteligência artificial e energia renovável.
Essa diversificação reduz o risco sistêmico, protegendo o portfólio contra choques locais, como crises políticas, econômicas ou cambiais. Grandes investidores institucionais, fundos de pensão e famílias empresárias já seguem essa estratégia há anos, visando um portfólio mais resiliente.
Vantagens cambiais e proteção contra desvalorização do real
A exposição a ativos dolarizados ou em euro funciona como um hedge natural contra a constante desvalorização do real. Manter parte do patrimônio em moedas fortes garante maior poder de compra no exterior e proteção para o legado familiar.
O histórico de instabilidade cambial brasileira mostra que, no longo prazo, a tendência é de perda de valor frente ao dólar. Por isso, ativos internacionais são essenciais para preservar o valor real do patrimônio ao longo das próximas décadas.
Soluções disponíveis via estrutura offshore
Para implementar essa estratégia, o investidor pode contar com uma série de soluções legais e acessíveis: contas bancárias internacionais com cartões de débito, companhias seguradoras sediadas em países como Bahamas, Liechtenstein e Luxemburgo, além de plataformas globais de investimento com acesso a milhares de ativos em diferentes moedas.
Todas essas soluções podem ser implementadas por meio de remessas autorizadas pelo Banco Central do Brasil, com a devida declaração no Imposto de Renda, garantindo total conformidade fiscal.
Próximos passos para o investidor brasileiro
O momento de agir é agora. Antes que as novas regras entrem em vigor em 2026, é fundamental revisar o planejamento patrimonial, sucessório e fiscal. Contar com assessoria especializada em internacionalização de ativos, como a oferecida pela Trunk Capital, é o primeiro passo.
Estruturar soluções ainda em 2025 pode garantir condições mais favoráveis e proteger o patrimônio da sua família contra os impactos da nova tributação. O investidor que se antecipa terá segurança jurídica, fiscal e sucessória, navegando com tranquilidade em meio às transformações do cenário tributário brasileiro.
Comments