Seu patrimônio pode desaparecer em impostos sem planejamento de sucessão
- TRUNK CAPITAL
- 5 de abr.
- 4 min de leitura

Como o ITCMD e os custos do inventário podem comprometer o futuro da sua família — e como se proteger com soluções inteligentes
Construir patrimônio ao longo da vida é o objetivo de milhões de pessoas. Casas, investimentos, empresas, veículos, imóveis rurais, fundos e aplicações são conquistas que representam não apenas valor financeiro, mas também esforço, tempo, planejamento e dedicação.
No entanto, o que muitos brasileiros não sabem é que uma parte significativa desse patrimônio pode desaparecer no momento da transmissão aos herdeiros.
Isso ocorre por conta dos tributos, especialmente o ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) e os altos custos e burocracias do processo de inventário.
Neste artigo, vamos mostrar por que o planejamento sucessório é fundamental para quem deseja preservar o patrimônio da família, explicar como o ITCMD impacta a herança, detalhar os custos invisíveis do inventário e apresentar soluções como a previdência privada e o seguro de vida, que oferecem uma rota eficiente, econômica e segura para garantir o futuro dos seus beneficiários.
Entendendo o impacto do ITCMD na sucessão
O ITCMD é um imposto estadual cobrado sobre heranças e doações.
A alíquota varia entre os estados brasileiros, podendo chegar a 8%, como ocorre em estados como Rio de Janeiro e Santa Catarina. Isso significa que, em um patrimônio de R$ 1 milhão, até R$ 80 mil podem ser pagos apenas em imposto — valor que deve ser quitado pelos herdeiros antes mesmo de terem acesso ao patrimônio.
Além disso, em alguns estados, há movimentações políticas para aumentar a alíquota do ITCMD, o que torna o planejamento ainda mais urgente.
Como o tributo incide sobre cada bem ou direito transmitido, quanto maior e mais diversificado for o patrimônio, maior será o impacto.
O problema se agrava porque o ITCMD precisa ser pago em dinheiro. Imagine uma família que herda um imóvel de alto valor, mas que não possui recursos líquidos para pagar os impostos.
É comum que herdeiros precisem vender bens abaixo do valor de mercado para quitar o tributo — ou que enfrentem disputas judiciais por conta disso.
Os custos do inventário: o que ninguém te conta
O inventário é o processo legal necessário para formalizar a transferência de bens após a morte do titular. Ele pode ser feito judicialmente (quando há disputas ou testamento) ou de forma extrajudicial (em cartório, quando há consenso entre os herdeiros). Em ambos os casos, os custos são elevados.
Além do ITCMD, o inventário envolve:
Honorários advocatícios: normalmente entre 6% e 10% do valor total do patrimônio.
Taxas cartorárias: variam conforme o estado e o valor dos bens.
Custas judiciais: no caso de inventário judicial, há taxas processuais a serem pagas.
Despesas com avaliações e certidões: exigidas para a correta apuração dos bens.
O processo também pode ser extremamente demorado. Um inventário judicial pode durar anos, deixando os herdeiros sem acesso ao patrimônio, o que gera insegurança e perda de oportunidades financeiras.
Soluções inteligentes: previdência privada e seguro fora do inventário
A boa notícia é que existem instrumentos legais e eficientes para evitar os custos e a burocracia do inventário. Dois deles são a previdência privada e o seguro de vida com cláusula de beneficiários.
1. Previdência privada (VGBL e PGBL)
Os planos de previdência privada, especialmente os do tipo VGBL, não entram no inventário. Isso significa que os valores acumulados são pagos diretamente aos beneficiários designados, sem necessidade de inventário, sem cobrança de ITCMD em muitos estados (ou com alíquota reduzida) e com liquidez imediata.
Além disso, o titular pode escolher quem serão os beneficiários, independentemente da ordem legal de herdeiros, o que permite mais liberdade e estratégia na transmissão do patrimônio.
Outro benefício é que os valores de previdência são protegidos contra penhora em ações judiciais em diversas situações.
2. Seguro de vida com cláusula de beneficiários
O seguro de vida é um dos instrumentos mais poderosos para sucessão patrimonial.
Ele garante o pagamento imediato de um capital aos beneficiários, sem inventário e livre de imposto de renda. Em muitos estados, o seguro também é isento de ITCMD.
O valor do seguro pode ser usado para custear os impostos e despesas do inventário dos demais bens, evitando que os herdeiros precisem vender ativos.
Também pode servir como uma forma de compensação entre herdeiros, garantindo equilíbrio e harmonia na divisão dos bens.
Com a Trunk Capital, por exemplo, é possível contratar planos de previdência e seguros personalizados, com acompanhamento profissional, análise tributária e soluções específicas para famílias, empresários, agricultores, médicos, profissionais liberais e investidores que buscam proteger seu legado.
Segurança, agilidade e economia na sucessão
Ao integrar previdência e seguro de vida em um bom planejamento sucessório, você garante:
Liquidez imediata para os herdeiros;
Redução drástica dos custos de inventário;
Evita a venda forçada de bens;
Maior controle sobre a distribuição do patrimônio;
Segurança jurídica e tranquilidade familiar.
Essas ferramentas não substituem o inventário nos casos em que há outros bens, mas funcionam como suporte essencial para aliviar a carga tributária e tornar o processo mais leve e eficiente.
Conclusão: um legado que não desaparece
O maior erro é deixar para pensar na sucessão apenas quando a vida impõe uma urgência. O planejamento patrimonial não é apenas sobre bens — é sobre cuidado, proteção e responsabilidade com quem você ama.
Se você quer garantir que seu patrimônio chegue inteiro a quem realmente importa, sem perda de valor e com o mínimo de dor de cabeça, é fundamental agir agora. Com o apoio da Trunk Capital, é possível criar um plano sucessório eficiente, seguro e ajustado à sua realidade, usando os melhores instrumentos disponíveis no mercado financeiro.
Não deixe que seu esforço de uma vida desapareça em impostos. Proteja o seu legado com inteligência.
Bình luận