Tarifas de 50% dos EUA: como diversificar investimentos para reduzir riscos no Brasil
- Katherine Marine Buso
- 16 de jul.
- 3 min de leitura
Assista a nossa entrevista para a Rádio Agro Hoje
A recente decisão do governo dos Estados Unidos de aplicar tarifas de 50% sobre produtos brasileiros representa um novo marco na relação comercial entre os dois países.
A medida surpreendeu o mercado, que esperava um aumento tarifário mais contido, da ordem de 10%, e trouxe impactos imediatos sobre o câmbio, a bolsa de valores e a percepção de risco no Brasil.
Em um cenário de incerteza geopolítica e volatilidade econômica, a diversificação internacional de investimentos torna-se uma estratégia essencial para proteger capital e garantir estabilidade patrimonial.
Um ambiente de risco ampliado com tarifas
As tarifas impostas por Washington afetam não apenas exportadores diretos de commodities como café, suco de laranja e carne, mas também o ambiente de negócios como um todo.
O real sofreu forte desvalorização, a bolsa brasileira (B3) recuou, e empresas com forte presença nos Estados Unidos, como Petrobras, Itaú e Santander Brasil, registraram quedas em seus papéis negociados no exterior.
Além do impacto direto sobre os fluxos comerciais, há uma repercussão nos custos de produção, nos investimentos estrangeiros e nas projeções de crescimento econômico, especialmente no curto prazo.
O cenário é agravado pela perspectiva de retaliação e escalada de tensões, o que eleva o risco-país e reduz a previsibilidade para investidores institucionais e individuais.
O papel da diversificação
Diante desse contexto, a diversificação de investimentos, especialmente com alocação internacional, é uma das principais ferramentas para redução de risco. Ela permite distribuir o capital em ativos menos correlacionados com o mercado brasileiro, diluindo os efeitos negativos causados por eventos locais.
A diversificação não se resume a investir em diferentes setores dentro do país, mas sim em expandir fronteiras geográficas, cambiais e setoriais. Isso significa, por exemplo, alocar parte do portfólio em ativos de renda fixa em dólar ou euro, ações de empresas globais, fundos internacionais e instrumentos de proteção cambial (hedge).
Benefícios da alocação internacional
Investimentos em ativos internacionais oferecem ao investidor brasileiro proteção cambial, acesso a economias mais estáveis, maior variedade de setores (como tecnologia e saúde, pouco representados no Brasil), e exposição a ciclos econômicos diferentes. Além disso, em momentos de turbulência doméstica, esses ativos tendem a se valorizar em relação ao real, compensando perdas no mercado local.
Fundos internacionais, ETFs (fundos de índice), ações listadas em bolsas estrangeiras e bonds emitidos por governos e empresas internacionais são alguns dos instrumentos utilizados para compor uma carteira com perfil global, resiliente e balanceado.
Estratégias complementares
Para investidores mais sofisticados ou empresas com exposição ao comércio exterior, é possível implementar estratégias de hedge cambial, derivativos de proteção e operações estruturadas com objetivos de neutralizar perdas ligadas à variação do dólar ou à queda de determinados ativos locais.
Além disso, o acompanhamento contínuo do ambiente geopolítico e dos indicadores macroeconômicos internacionais permite ajustes táticos e oportunos na carteira. O apoio de uma consultoria especializada faz toda a diferença na execução técnica dessas estratégias com segurança e eficiência.
O papel da Trunk Capital
A Trunk Capital atua diretamente na formulação e implementação de estratégias personalizadas de diversificação e proteção de portfólios. Com expertise em investimentos internacionais, gestão de risco cambial e análise macroeconômica global, a Trunk oferece soluções para:
Empresas afetadas por variações cambiais e barreiras tarifárias
Investidores que buscam proteção patrimonial e expansão global
Fundos e gestores em busca de oportunidades fora do eixo doméstico
Organizações que desejam se antecipar a riscos regulatórios e geopolíticos
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